Hoje a umbanda comemora o Orixá Xangô, pelo sincretismo com São João Batista. Este Pai também é comemorado nos dias 29/06 e 30/09, quando é sincretizado, respectivamente com São Pedro e São Jerônimo. Xangô é um Orixá muito cultuado e muito popular no Brasil, venerado pela umbanda, candomblé e outras religiões afins.
A saudação Kaô Kabiesilê traduz uma expressão em nagô que significa "Venham saudar o Rei".
A saudação Kaô Kabiesilê traduz uma expressão em nagô que significa "Venham saudar o Rei".
Xangô é o domínio da natureza que representa o fogo e a explosão, presente em cada trovão que ecoa nos céus, presente em cada pedra e pedreira que nasce a partir da solidificação do magma que sobe quente a superfície da Terra e se transforma em rocha. Xangô também representa a hierarquia nas sociedades, necessária para a organização de qualquer comunidade, seja de cunho religioso, governamental ou de qualquer outro aspecto.
Xangô é a justiça divina que se manifesta na Terra a cada ação de cada ser vivente, gerando sempre uma reação justa e imparcial. Xangô é energia que se manifesta nas questões judiciais, burocráticas, administrativas, é o grande Rei e Juiz que a tudo e a todos julga. É a manifestação de Zambi, de Deus que nos faz aprender que os nossos frutos serão proporcionais ao nosso plantio e ao cuidado que tivemos ao semear.
Xangô em Ketu, Zazi angola e Sôbo e Hevioso em jêje, representam a força, a energia, a virilidade, o conhecimento, o fogo que mantém a cada um de nós vivos. Nas tradições afros Xangô carrega seu oshê que é um machado duplo, que dentre tantas representações pode traduzir a justiça rápida e o equilíbrio.
Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro - a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Yemanjá como mãe.
Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.
Conta a lenda que ao ser vencido por seus inimigos, refugiou-se na floresta, sempre acompanhado da fiel Iansã, enforcou-se e ela também. Seu corpo desapareceu debaixo da terra num profundo buraco, do qual saiu uma corrente de ferro - a cadeia das gerações humanas. E ele se transformou num Orixá. No seu aspecto divino, é filho de Oxalá, tendo Yemanjá como mãe.
Xangô também gera o poder da política. É monarca por natureza e chamado pelo termo obá, que significa Rei. No dia-a-dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos, lideranças sindicais, associações, movimentos políticos, nas campanhas e partidos políticos, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
Xangô é um Orixá de fogo, filho de Oxalá com Yemanjá. Diz a lenda que ele foi rei de Oyó. Rei poderoso e orgulhoso e teve que enfrentar rivalidades e até brigar com seus irmãos para manter-se no poder.
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