Gostaria de agradecer enormemente a todos os filhos da Irmandade Umbandista Luz de Aruanda pela dedicação para que a homenagem a Seu Zé Malandrinho da Estrada, no último dia 28, ocorresse na mais perfeita sintonia espiritual! Que a falange das Entidades que trabalham nesta linha possa proteger a todos nós neste mundo cada vez mais violento e com valores distorcidos!
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
"Será que foi feitiço seu Zé? Pra eu ficar, do jeito que eu fiquei
Será que foi feitiço seu Zé? Pra eu ficar, do jeito que eu fiquei
Sete dias andando, sete dias bebendo por aí, só pra ver passar aquela linda mulher
Sete dias andando, sete dias bebendo por aí, só pra ver passar aquela linda mulher
Olha ela aí seu Zé, olha ela aí, girando assim como dama gira na noite de cabaré
Olha ela aí seu Zé, olha ela aí, girando assim como dama gira na noite de cabaré!"
Será que foi feitiço seu Zé? Pra eu ficar, do jeito que eu fiquei
Sete dias andando, sete dias bebendo por aí, só pra ver passar aquela linda mulher
Sete dias andando, sete dias bebendo por aí, só pra ver passar aquela linda mulher
Olha ela aí seu Zé, olha ela aí, girando assim como dama gira na noite de cabaré
Olha ela aí seu Zé, olha ela aí, girando assim como dama gira na noite de cabaré!"
MALANDRAS NA UMBANDA
"Quando trabalhamos com a linha das Malandras, trabalhamos com o poder da alegria e liberdade feminina. As malandras são aguerridas e muito poderosas nos campos do amor e da proteção.
Existem entidades malandras em todos os tipos de vibrações e atuações atuando em muitos campos em nossas vidas através da via da direita e da esquerda.
Muitas delas, estão hoje trabalhando na linha da esquerda como pomba giras e outras na direita como baianas pois, esta linha ainda esta se assentando neste plano, embora os malandros ja tenham destaque, as malandras ainda não aparecem muito como tal nos terreiros.
A chefe da linha das malandras é Dona Maria Navalha que trabalha muito como pomba gira, hora como Malandra!
A malandragem feminina desta falange mostra que todas as mulheres tem o direito de ser feliz, livres e de viver a vida como quiserem sem o machismo e o falso moralismo que vemos hoje em dia ainda e que podam a natureza sensual de toda a mulher.
As malandras nos ensinam a respeitar as mulheres como poderosas guerreiras da vida que merecem e devem ter respeito e admiração não pelo que nós os homens queremos que elas sejam, mas pelo que elas ja são, encantadoras quando querem, amorosas quando respeitadas e guerreiras quando precisam."
terça-feira, 24 de novembro de 2015
O Mistério dos Pontos Riscados na Umbanda
Desde os tempos mais remotos, o homem floresceu enquanto um ser capaz de armazenar informações e passar o seu conhecimento sobre tudo o que o cercava através das primeiras escritas em muitas cavernas e rochedos ao redor do mundo. Essas imagens e símbolos, muitas vezes captavam seu modo de vida, rotinas diárias, maneiras de colheitas e muitas outros aspectos. Muitos historiadores alegam que algumas gravuras de animais transcritas nos recantos de grutas e formações rochosas pelo homem pré-histórico era uma tentativa não só de registrar que tipos de animais eles caçavam, mais também para atrair estes mesmos animais para perto do seu habitat, afim de que estivessem mais disponíveis para serem caçados e servirem de alimento. Em adendo, observa-se aí uma tentativa em manipular as forças da natureza através de recursos ditos "mágicos" para um determinado propósito: sua subsistência.
Através dos milênios, seja em cada região do globo em que passarmos, cada cultura possui seus símbolos, amuletos de sorte e diagramações que possuem significados bem específicos. Cada cultura e religião, seja ela politeísta (adepta de vários deuses) ou monoteísta (adepta de apenas uma divindade) possuem seus símbolos com seus respectivos valores simbólicos. Um grande exemplo é o Cristianismo que possui como símbolo maior a cruz, o judaísmo a estrela de davi, o islamismo a lua crescente circundando uma estrela de cinco pontas e etc.
Dentro da Umbanda, tal como outros segmentos religiosos, a mesma possui seus elementos sagrados litúrgicos, dentre eles estão os pontos riscados. Quem nunca adentrou um Terreiro de Umbanda e nunca viu gravado no chão ou nas chamadas "tábuas" grafias com simbologias agrupadas e riscadas com linhas e outras desenhos? Pois bem, os chamados "Pontos Riscados" nada mais são que uma "assinatura espiritual", que podem trazer a mensagem quanto a forma de trabalho de um guia, sua origem, sua missão espiritual, a quem está submetido, falange, quebra de demanda, descarrego, atração das mais variadas formas de energias e etc. O ponto riscado dentro da Umbanda é um fundamento muito importante dentro de sua prática religiosa, visto que é através dele é que são firmados os trabalhos de uma sessão/gira/cangira. Portanto, a natureza do pontos riscado vai depender dos tipos de símbolos empregados pelo guia, o qual cada símbolo e seu conjunto desempenhará uma atração ou repulsão de forças, segundo as necessidades antevistas pelo guia para os seus trabalhos espirituais. Meu fraterno saravá a todos... !!!
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Zé Malandro e Maria Mulambo.
Podem falar que eu não presto,
que sou vagabundo, e que não tenho valor,
Mas não esquecerás que foi esse vagabundo seu primeiro amor,
Afoguei meu ego na bebida, para tentar te esquecer,
Mas parece até castigo, que eu não consigo,
MULAMBO, MINHA PAIXÃO É VOCÊ...
Você pode roubar meus versos...
Mas nunca tirar minha sorte...!
ZÉ MALANDRINHO
MALANDRINHO
O Malandrinho é uma das Entidades mais novas nos Terreiros de Umbanda. A origem desta falange está associada aos ‘discípulos’ de Zé Pelintra, o grande mestre do Catimbó (ritual afro-brasileiro comum no nordeste, especialmente em Pernambuco). No entanto, ele (o Malandrinho) nada tem a ver com Zé Pelintra, a não ser algumas semelhanças tais como: gosto pela boemia, os jogos, as mulheres (que tratam como rainhas) e a sabedoria de lidar com os problemas da vida e como sair deles.
As Entidades que compõe esta falange são na sua maioria, Espíritos que viveram na sua última reencarnação, situações de abandono familiar, e, não tendo como sobreviverem, fizeram da rua, a sua morada. Nela aprenderam a sobreviver e a se proteger. Alguns se tornaram ‘experts’ em jogos de azar como baralho, dados, ‘porrinha’ etc. Outros trabalharam em Cabarés, onde eram muito paparicados pelas ‘meninas’, que eles defendiam com unhas e dentes. E tem ainda aqueles que se tornaram ‘contadores de estórias’. Em troca de algumas doses de bebidas, cigarros e alguns trocados, contavam casos que tiravam da sua própria imaginação ou ainda situações que viveram.
Malandrinho é uma Entidade alegre, extrovertida, defensor dos mais fracos e principalmente dos desregrados. À esses, ensina que malandragem não é vadiagem. E sim, a arte de saber viver com ética e responsabilidade: O que se faz, deve fazer bem feito, caso contrário, vai pagar pelo erro. Não gosta de enganar as pessoas de bom coração. Mas com aquelas que se julgam muito espertas, ele ta sempre dando uma ‘rasteira’. Gosta de ouvir os problemas das pessoas que o procuram. Apesar de sua aparência jocosa, está sempre voltado à prática da caridade e da evolução espiritual de seus médiuns.
Em suas incorporações gosta de roupas leves e sem formalidades. As camisas estão sempre pra fora da calça. Se usar gravata, vai estar sempre com o nó afrouxado. Ou seja: ele gosta de se sentir livre para dançar e cantar em suas incorporações. As cores das roupas são sempre em tons fortes ou estampadas. Sua bebida geralmente é a cachaça. Mas vemos em alguns Terreiros de Umbanda, Malandrinho bebendo cerveja ou batidas de limão (limãozinho). Está sempre descalço, pois gosta de sentir o chão que pisa.
Sua comida predileta é a farofa com linguiça e carne-seca assada na brasa ou frita. Existem ainda aqueles que apreciam na farofa, ovos mexidos, sardinhas, manjubinhas, camarões, entre outros petiscos.
As cores da sua ‘guia’ são o preto e o vermelho.
Usa charutos ou cigarros.
O baralho está sempre presente nos trabalhos do Malandrinho.
Uma reza de Umbanda para o Malandrinho:
“Quem disse que a rua não é lugar bom
Não conhece Malandrinho e nem o seu coração.
Moço da esquina e da ladeira
Com ele eu subo e não desço
Com ele firmo o passo
E alcanço.
Na rua deixo minha oferenda
Pra quem nela sabe morar
Malandrinho é morador antigo
E só cobra de quem tem pra pagar.
Quem diz que de tudo sabe
Muito ainda tem que aprender
Eu como sou aprendiz
Peço a Malandrinho pra me valer.” (faça o pedido)
O Malandrinho é uma das Entidades mais novas nos Terreiros de Umbanda. A origem desta falange está associada aos ‘discípulos’ de Zé Pelintra, o grande mestre do Catimbó (ritual afro-brasileiro comum no nordeste, especialmente em Pernambuco). No entanto, ele (o Malandrinho) nada tem a ver com Zé Pelintra, a não ser algumas semelhanças tais como: gosto pela boemia, os jogos, as mulheres (que tratam como rainhas) e a sabedoria de lidar com os problemas da vida e como sair deles.
As Entidades que compõe esta falange são na sua maioria, Espíritos que viveram na sua última reencarnação, situações de abandono familiar, e, não tendo como sobreviverem, fizeram da rua, a sua morada. Nela aprenderam a sobreviver e a se proteger. Alguns se tornaram ‘experts’ em jogos de azar como baralho, dados, ‘porrinha’ etc. Outros trabalharam em Cabarés, onde eram muito paparicados pelas ‘meninas’, que eles defendiam com unhas e dentes. E tem ainda aqueles que se tornaram ‘contadores de estórias’. Em troca de algumas doses de bebidas, cigarros e alguns trocados, contavam casos que tiravam da sua própria imaginação ou ainda situações que viveram.
Malandrinho é uma Entidade alegre, extrovertida, defensor dos mais fracos e principalmente dos desregrados. À esses, ensina que malandragem não é vadiagem. E sim, a arte de saber viver com ética e responsabilidade: O que se faz, deve fazer bem feito, caso contrário, vai pagar pelo erro. Não gosta de enganar as pessoas de bom coração. Mas com aquelas que se julgam muito espertas, ele ta sempre dando uma ‘rasteira’. Gosta de ouvir os problemas das pessoas que o procuram. Apesar de sua aparência jocosa, está sempre voltado à prática da caridade e da evolução espiritual de seus médiuns.
Em suas incorporações gosta de roupas leves e sem formalidades. As camisas estão sempre pra fora da calça. Se usar gravata, vai estar sempre com o nó afrouxado. Ou seja: ele gosta de se sentir livre para dançar e cantar em suas incorporações. As cores das roupas são sempre em tons fortes ou estampadas. Sua bebida geralmente é a cachaça. Mas vemos em alguns Terreiros de Umbanda, Malandrinho bebendo cerveja ou batidas de limão (limãozinho). Está sempre descalço, pois gosta de sentir o chão que pisa.
Sua comida predileta é a farofa com linguiça e carne-seca assada na brasa ou frita. Existem ainda aqueles que apreciam na farofa, ovos mexidos, sardinhas, manjubinhas, camarões, entre outros petiscos.
As cores da sua ‘guia’ são o preto e o vermelho.
Usa charutos ou cigarros.
O baralho está sempre presente nos trabalhos do Malandrinho.
Uma reza de Umbanda para o Malandrinho:
“Quem disse que a rua não é lugar bom
Não conhece Malandrinho e nem o seu coração.
Moço da esquina e da ladeira
Com ele eu subo e não desço
Com ele firmo o passo
E alcanço.
Na rua deixo minha oferenda
Pra quem nela sabe morar
Malandrinho é morador antigo
E só cobra de quem tem pra pagar.
Quem diz que de tudo sabe
Muito ainda tem que aprender
Eu como sou aprendiz
Peço a Malandrinho pra me valer.” (faça o pedido)
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